domingo, 15 de novembro de 2015
terça-feira, 28 de julho de 2015
terça-feira, 21 de julho de 2015
Formação docente
O Conselho Nacional de Educação (CNE) editou neste mês uma bem-vinda resolução com vistas a aprimorar a formação em nível superior dos professores brasileiros.
O documento define diretrizes curriculares nacionais para os cursos de licenciatura, de formação pedagógica para graduados e de segunda licenciatura.
Estabelece, por exemplo, que o tempo mínimo de estudos para quem quiser seguir a carreira docente na educação básica será de 3.200 horas, e não mais de 2.800. Os cursos passarão dos atuais três anos para quatro, com um aspecto alvissareiro: haverá um acréscimo de atividades destinadas a reforçar a experiência do futuro mestre.
Verdade que as novas orientações não se aplicarão a todos os professores, já que basta o ensino médio para lecionar até o 4º ano (antiga 3ª série). Ainda assim, dos 2,2 milhões de docentes da educação básica, 76% têm formação superior (cerca de 1,7 milhão); destes, 89% fizeram cursos de licenciatura (aproximadamente 1,5 milhão).
Mantida essa proporção, a maioria dos novos docentes encontrará seus alunos com um preparo mais adequado para a realidade das escolas –ao menos é o que se espera.
Embora sobejem debates sobre educação, faltam discussões aprofundadas a respeito do que se passa dentro da sala de aula.
Docentes, no Brasil, em geral descobrem apenas no exercício do magistério quão difícil é lidar com turmas grandes e heterogêneas, nas quais a indisciplina grassa. Sem recursos técnicos, sofrem para conquistar os alunos –o que talvez ajude a explicar por que se perde tanto tempo para conseguir dar início à aprendizagem.
A resolução do CNE ainda aponta o caminho correto ao defender planos de carreira e condições que assegurem jornada de trabalho "com dedicação exclusiva ou tempo integral a ser cumprida em um único estabelecimento", além de reservar um terço da carga horária a atividades pedagógicas extraclasse.
Não se trata da primeira medida concebida com o propósito de conduzir o sistema de ensino do Brasil a um patamar mais elevado. O mínimo que se espera é que, ao implantar as novas diretrizes, o Ministério da Educação tenha aprendido com os erros anteriores.
quarta-feira, 15 de julho de 2015
terça-feira, 9 de junho de 2015
SEMINÁRIO INTERNACIONAL CIDADES REBELDES 2015 9 a 12 de junho de 2015
DAVID HARVEY FALA HOJE SOBRE O DIREITO À CIDADE
http://cidadesrebeldes.com.br/transmissao-ao-vivo-streaming/
A Boitempo Editorial e o Sesc reúnem mais de 40 convidados nacionais e internacionais para 4 dias de aulas e debates sobre a questão urbana e o direito à cidade hoje. Dando continuidade aos projetos Revoluções (2011) e Marx: a criação destruidora (2013), o Seminário Internacional Cidades Rebeldes pretende ir além da discussão acadêmica, envolvendo debatedores ligados à vida pública, ao poder institucional, a movimentos sociais e políticos e às artes, que têm em comum um histórico de pensamento em relação às cidades, à questão urbana e ao seu papel nas transformações sociais.
Serão discutidas questões como os efeitos do neoliberalismo nas cidades, as insurgências urbanas na história, a urbanização militarizada, os megaeventos esportivos, desenvolvimento urbano e meio ambiente, a mobilidade e as novas configurações das lutas de classe.
| HAVERÁ TRANSMISSÃO AO VIVO DE TODAS AS ATIVIDADES DO SEMINÁRIO AQUI!
CURSO DE INTRODUÇÃO À OBRA DE DAVID HARVEY
Mediação de Antonio Martins.
09/06 | 13h às 15h | Aula 1 | A construção de uma visão marxista do espaço urbano
Com Raquel Rolnik
Com Raquel Rolnik
|| EM BREVE, LINK DE TRANSMISSÃO ||
10/06 | 11h às 13h | Aula 2 | Para entender as crises do capitalismo
Com Marcio Pochmann
Com Marcio Pochmann
|| EM BREVE, LINK DE TRANSMISSÃO ||
11/06 | 11h às 13h | Aula 3 | A cidade global e os limites do capital
Com Mariana Fix e Leda Paulani
Com Mariana Fix e Leda Paulani
|| EM BREVE, LINK DE TRANSMISSÃO ||
12/06 | 11h às 13h | Aula 4 | O direito à cidade e as cidades rebeldes
Com Ermínia Maricato
Com Ermínia Maricato
|| EM BREVE, LINK DE TRANSMISSÃO ||
SEMINÁRIO INTERNACIONAL CIDADES REBELDES
09/06, terça-feira
16h30 – Abertura
17h – O direito à cidade
Com David Harvey, debatendo com Amélia Damiani e Lúcio Gregori. Flávio Aguiar(mediação).
Com David Harvey, debatendo com Amélia Damiani e Lúcio Gregori. Flávio Aguiar(mediação).
|| EM BREVE, LINK DE TRANSMISSÃO ||
20h – Revoltas e conciliação na história do Brasil
Com Ricardo Antunes, José Luiz Del Roio e Tales Ab’Sáber. Mario Sergio Conti(mediação).
Com Ricardo Antunes, José Luiz Del Roio e Tales Ab’Sáber. Mario Sergio Conti(mediação).
|| EM BREVE, LINK DE TRANSMISSÃO ||
10/06, quarta-feira
14h – Trabalho, mobilidade, flexibilização: a dominação social hoje
Com Moishe Postone, debatendo com Jorge Grespan e Vladimir Safatle. Eleonora de Lucena (mediação).
Com Moishe Postone, debatendo com Jorge Grespan e Vladimir Safatle. Eleonora de Lucena (mediação).
|| EM BREVE, LINK DE TRANSMISSÃO ||
17h – Cidade pra quem? Ganhar e perder a vida na periferia da periferia do capital
Com Guilherme Boulos, Vera Telles e Ferréz. Sérgio Amadeu (mediação).
Com Guilherme Boulos, Vera Telles e Ferréz. Sérgio Amadeu (mediação).
|| EM BREVE, LINK DE TRANSMISSÃO ||
20h – Lutas de classe: sindicalismo, partidos e movimentos sociais
Com Domenico Losurdo, debatendo com André Singer e Ruy Braga. Breno Altman(mediação).
Com Domenico Losurdo, debatendo com André Singer e Ruy Braga. Breno Altman(mediação).
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11/06, quinta-feira
14h – Nacionalismo, identidade nacional e segregacionismo
Com Jessé Souza, Gilberto Maringoni e Christian Dunker. Matheus Pichonelli(mediação).
Com Jessé Souza, Gilberto Maringoni e Christian Dunker. Matheus Pichonelli(mediação).
|| EM BREVE, LINK DE TRANSMISSÃO ||
17h – Megaeventos esportivos e megaprojetos em cidades à venda
Com Luis Fernandes, Carlos Vainer e Jorge Luiz Souto Maior. Renato Rovai(mediação).
Com Luis Fernandes, Carlos Vainer e Jorge Luiz Souto Maior. Renato Rovai(mediação).
|| EM BREVE, LINK DE TRANSMISSÃO ||
20h – Pólis, polícia: violência policial e urbanização
Com Guaracy Mingardi, Raquel Rolnik e Silvio Luiz de Almeida. Leonardo Cazes(mediação).
Com Guaracy Mingardi, Raquel Rolnik e Silvio Luiz de Almeida. Leonardo Cazes(mediação).
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12/06, sexta-feira
14h – Que cidade queremos? Apontamentos para o futuro da cidade
Com Maria Rita Kehl, Ermínia Maricato, Jean Wyllys, Paulo Lins e Nabil Bonduki.Leonardo Sakamoto (mediação).
Com Maria Rita Kehl, Ermínia Maricato, Jean Wyllys, Paulo Lins e Nabil Bonduki.Leonardo Sakamoto (mediação).
|| EM BREVE, LINK DE TRANSMISSÃO ||
17h – Bem-vindos ao deserto do capital: crise hídrica, meio ambiente e capitalismo
Com Virgínia Fontes, Alexandre Delijaicov e Camila Moreno. Bruno Torturra(mediação).
Com Virgínia Fontes, Alexandre Delijaicov e Camila Moreno. Bruno Torturra(mediação).
|| EM BREVE, LINK DE TRANSMISSÃO ||
20h – Da Primavera dos Povos às cidades rebeldes: para pensar a cidade moderna
Com David Harvey, debatendo com Fernando Haddad e Guilherme Wisnik. Flávio Aguiar(mediação).
Com David Harvey, debatendo com Fernando Haddad e Guilherme Wisnik. Flávio Aguiar(mediação).
|| EM BREVE, LINK DE TRANSMISSÃO |||
Confira a vinheta oficial do Seminário, inspirada na releitura e atualização do conceito lefebvriano de “Direito à cidade” por David Harvey:
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Vulnerabilidade ambiental da Bacia do Rio Figueiredo é tema de defesa de doutorado do Prof. Sérgio Pinheiro
Foi com objetividade e clareza digna de nota que o prof. Sérgio Pinheiro defendeu, hoje (01), sua tese de doutoramento. Com larga atuação no curso de Geografia da Fafidam, o professor Sérgio realizou um trabalho pioneiro na bacia do Rio Figueiredo (CE), aplicando a metodologia proposta por Crepani et al. (1996; 2001) para estudar a susceptibilidade natural dos terrenos aos processos erosivos. Com isso, buscou fornecer elementos consistentes e capazes de contribuir no processo de planejamento ambiental e ordenamento territorial dessa sub-bacia hidrográfica. Com o título: VULNERABILIDADE À EROSÃO E MORFODINÂMICA NA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO FIGUEIREDO, CE, o trabalho recebeu os elogios e recomendações da banca composta pelos professores: Flávio Rodrigues (UFF), Marta Celina (UFC), Jacqueline Lustosa (UFCG), Manuel Freitas Filho (Funceme), sob orientação do prof. Fábio Pergigão.
domingo, 31 de maio de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
DOE publica edital do concurso para professor da UECE
Depois de uma luta histórica por parte de alunos e professores, foi publicado ontem (12/05) no DOE o edital para provimento de vagas no magistério superior da UECE. O curso de Geografia da Fafidam oferta 01 vaga na área de Ensino de Geografia.
http://pesquisa.doe.seplag.ce.gov.br/doepesquisa/sead.do?page=ultimasDetalhe&cmd=10&action=Cadernos&data=20150512
segunda-feira, 11 de maio de 2015
domingo, 26 de abril de 2015
sábado, 25 de abril de 2015
quinta-feira, 23 de abril de 2015
FUGA DE PROFESSORES
Maioria dos alunos que ingressam em
licenciaturas de física, biologia, matemática e química não conclui o curso
Ao
investigar a base de dados do Censo da Educação Superior no Brasil, a
pesquisadora Rachel Pereira Rabelo descobriu um dado inédito e preocupante: dos
alunos que ingressaram em 2009 nos cursos de licenciatura em física, biologia,
matemática e química, apenas uma minoria consegue concluir o curso. A situação
mais preocupante está em física, onde somente um em cada cinco (21%) estudantes
obtém o diploma. Em matemática e química, a relação é de apenas um em cada três
universitários (34% em ambos os cursos). Em biologia, a taxa é de 43%.
Os dados
constam de sua dissertação de mestrado na Escola Nacional de Ciências
Estatísticas do IBGE. Rachel, que é também servidora do Inep (instituto
vinculado ao MEC responsável pelas avaliações e censos educacionais), conseguiu
trabalhar pela primeira vez com dados longitudinais dos estudantes, ou seja,
pôde acompanhar até 2013 a trajetória de uma mesma geração de alunos que
ingressou nesses cursos cinco anos antes. Isso só foi possível porque, a partir
de 2009, os dados do censo permitiram identificar cada universitário em todo o
seu percurso acadêmico.
Além de uma
minoria de alunos conseguir se diplomar nessas licenciaturas, a tese mostra
que, desses poucos que se formam, a maioria, uma vez no mercado de trabalho,
acaba desistindo da profissão e migra para outras ocupações, possivelmente em
busca de melhores salários.
O olhar de
Rachel para essas quatro licenciaturas se justifica porque elas estão entre as
de maior déficit de professores em sala de aula. A tese mostra que somente 20%
dos profissionais que dão aulas de física no país possuem formação adequada
para esta disciplina. Esses percentuais são um pouco maiores nos casos de
química (35%), biologia (52%) e matemática (64%).
Outro dado
que revela o tamanho do problema nessas áreas é o percentual de alunos na
educação básica que não tiveram professores nessas disciplinas. Em 2013, de
acordo com o Censo Escolar, um terço das turmas do ensino médio não tiveram
docentes de biologia (33%), química (35%) ou física (36%) para dar aulas. Em
matemática, a proporção foi de 25%.
Ou seja, uma
parcela nada desprezível de nossos jovens têm formação precária nessas
disciplinas porque sequer havia professor com titulação adequada para dar
aulas.
O problema
não é novo, e, nos últimos anos, o Ministério da Educação tentou combatê-lo
estimulando a criação de novos cursos ou tentando atrair mais alunos para essas
áreas de formação de professor, oferecendo bolsas e outros incentivos tanto
para professores já em atuação, mas com formação inadequada, quanto para novos
alunos que pretendem seguir a carreira docente.
Esse
esforço, até agora, tem se mostrado insuficiente para dar conta do desafio. Com
base nas taxas de ingresso, conclusão, e em componentes demográficos e do
mercado de trabalho, Rachel fez projeções do número de professores em sala de
aula até 2028. Elas indicam que o problema é mais preocupante em física e
matemática, pois, mesmo no cenário mais otimista, a estimativa é de que
chegaremos em 2028 com um número menor de professores até do que o verificado
hoje nessas duas áreas.
Ao fim, a
conclusão do estudo é de que seria muito mais eficiente desenvolver políticas
para evitar a evasão nesses cursos do que priorizar a ampliação do número de
vagas. É como se estivéssemos insistindo em colocar mais água numa banheira com
vazamentos por todos os lados.
Leia mais sobre esse assunto em: http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/fuga-de-professores-15925506#ixzz3Y3XnoVwL
(O Globo)
ANA abre 3,3 mil vagas em cursos gratuitos sobre recursos hídricos
Capacitações acontecem na modalidade a distância e sem tutoria. Agência oferece cursos em oito temas, como: Planejamento, Manejo e Gestão de Bacias
A partir de 20 de abril, segunda-feira, a Agência Nacional de Águas (ANA) estará com inscrições abertas para 3.300 vagas em cursos gratuitos a distância. As inscrições podem ser realizadas através do site http://eadana.hospedagemdesites.ws/ até 26 de abril ou antes desta data, caso todas as vagas sejam preenchidas. Há capacitações sobre: Água na Medida Certa; Água e Floresta: Uso Sustentável da Caatinga; Comitê de Bacia: O que É e o que Faz; Comitê de Bacia: Práticas e Procedimentos; Cuidando das Águas; Gestão Integrada dos Recursos Hídricos no Nordeste; Planejamento, Manejo e Gestão de Bacias; e Sala de Situação.
Os interessados podem se inscrever em até dois cursos simultaneamente e receberão a confirmação de matrícula no primeiro dia de cada capacitação. A seleção será feita por ordem de inscrição. Os alunos que conseguirem 60% de aproveitamento nas avaliações terão direito a um certificado, sendo que o tempo de duração das atividades pode ser menor que o previsto, conforme o desempenho de cada um. Para facilitar a aprendizagem, as atividades são estruturadas através de uma navegação sequencial entre módulos.
De 28 de abril a 24 de maio acontecerão as atividades do curso Cuidando das Águas, cuja carga é de 40 horas. Com 400 vagas, a capacitação aborda a responsabilidade no uso sustentável da água, o que envolve a cooperação dos setores usuários de recursos hídricos com governos, ONG e entidades de meio ambiente. No mesmo período e com a mesma carga, acontece o curso Planejamento, Manejo e Gestão de Bacias. Para ele há 500 vagas.
Para o curso Água na Medida Certa há 400 vagas divididas em duas turmas, que vão de 28 de abril a 10 de maio e de 11 a 24 de maio. As atividades têm 20 horas previstas e buscam tratar da disponibilidade hídrica, monitoramento das águas e outros temas do setor de recursos hídricos.
Quatro turmas, com 100 vagas cada, serão oferecidas sobre o tema Sala de Situação. A capacitação visa a apresentar a contribuição da Sala de Situação da ANA na prevenção de desastres naturais, a partir do monitoramento de rios, chuvas e reservatórios. Com duração estimada de quatro horas, as atividades para os quatro grupos vão de: 28 de abril a 3 de maio, de 4 a 10 de maio, de 11 a 17 de maio e de 18 a 24 de maio.
O curso sobre Gestão Integrada dos Recursos Hídricos no Nordeste oferece 500 vagas para a turma agendada para o período de 28 de abril a 10 de maio. Nas atividades, com carga de dez horas, os alunos poderão ampliar seus conhecimentos sobre a gestão com um enfoque na disponibilidade hídrica da região. Neste mesmo período acontece a capacitação Comitê de Bacia: o que É e o que Faz? Com 20 horas de carga e 300 vagas disponíveis, o curso aborda as atribuições e responsabilidades dos comitês e incentiva a participação da sociedade em geral na gestão de recursos hídricos.
Também com 300 vagas, a capacitação Comitê de Bacia: Práticas e Procedimentos acontecerá de 11 a 24 de maio com uma duração estimada de 20 horas. O foco do curso é o funcionamento da estrutura organizacional desses colegiados a fim de melhorar o processo de gestão de recursos hídricos. No mesmo período, está marcada a turma sobre Água e Floresta: Uso Sustentável da Caatinga, cuja carga é de dez horas. A capacitação oferece 300 vagas e tem o objetivo de apresentar noções básicas sobre práticas sustentáveis de uso dos recursos florestais da Caatinga e sua relação com a água.
Capacitação
A ANA realiza capacitações para as entidades que compõem o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) e para toda a sociedade brasileira. O objetivo dos cursos é estimular a conservação e o uso sustentável da água, além da participação cidadã na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos. Em 2014, a Agência capacitou mais de 22 mil pessoas. Para 2015, a expectativa é bater este recorde com mais de 33 mil alunos. Saiba mais no Portal da Capacitação da ANA:http://capacitacao.ana.gov.br/Paginas/default.aspx e assista à animação sobre os cursos realizados pela Agência (https://www.youtube.com/watch?v=QY13YFJVL1E&feature=youtu.be).
Mais Informações no site www.ana.gov.br.
(Assessoria de Comunicação Social ANA)
segunda-feira, 13 de abril de 2015
sábado, 11 de abril de 2015
TERCEIRIZANDO O ENSINO SUPERIOR
Governo pretende terceirizar contratação de professores federais via Organização Social
O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, declarou recentemente, em um debate sobre educação superior, que a Capes, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério da Educação (MEC) pretendem criar uma Organização Social (OS) para contratar docentes para as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) por meio da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Valendo-se da argumentação falaciosa de que o Regime Jurídico Único (RJU) contrata professores “por 30 anos e não manda ninguém embora”, e de que a OS garantiria e facilitaria a contratação de grandes pesquisadores estrangeiros, a Capes propõe, na verdade, a terceirização do trabalho dos professores das Ifes.
Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, critica as declarações do representante da Capes.“Essa proposta agride o processo democrático de seleção de professores por meio de concursos públicos. Também agride a autonomia universitária, pois tira das mãos da universidade o controle do processo de seleção de seus docentes”, ressalta.
Respondendo à afirmação de Jorge Guimarães de que os concursos públicos para professores são “um jogo de cartas marcadas”, Paulo Rizzo defende novamente a autonomia universitária. “Na verdade eles querem, via OS, fazer um jogo de cartas marcadas. Ao invés do concurso com regras claras, definidas por cada instituição, com pontos e bancas definidos pelos colegiados de departamento, com direito de recursos aos candidatos, querem a escolha pela gerência de uma OS. Quem disse que a gerência não será corporativista? Quem escolherá os melhores quadros?”, questiona o presidente do ANDES-SN.
Proposta de Terceirização
A proposta de terceirização veio à tona em um evento recente que contou com a participação de Jorge Guimarães e do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina, ex-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, o Simpósio Internacional sobre Excelência no Ensino Superior promovido pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro. Na segunda-feira (22), Guimarães afirmou que Capes, MEC e MCTI estão planejando a criação de uma OS para gerir a contratação de docentes. Segundo o presidente da Capes, os dois ministérios já, inclusive, aprovaram a criação da OS.
"O ministro [da Educação, José Henrique] Paim e o ministro [da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio] Campolina estão nos autorizando a fazer uma organização social para contratar, saindo do modelo clássico que demora e que nem sempre acerta muito", disse Guimarães, segundo matéria publicada pela Agência Brasil. A medida, segundo ele, teve bons resultados no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que é uma OS, e recebe recursos reajustados anualmente para pagar profissionais vindos de fora.
Para Guimarães, a proposta de terceirização pode atrair docentes estrangeiros às universidades brasileiras – o que internacionalizaria as instituições. Guimarães também afirma que os exemplos de autarquias que abriram mão da contratação de servidores por meio do RJU são positivos, já que o sistema de contratação vigente “não está funcionando”.
Paulo Rizzo aponta que o presidente da Capes parece “esquecer” que a contratação de professores estrangeiros já é, além de constitucional, fato comum e corriqueiro nas universidades federais, tornando desnecessária a criação de uma OS para esse fim. “Na verdade, temos que oferecer uma carreira e uma política salarial atrativas para contratar os docentes, sejam brasileiros ou estrangeiros, por meio do Regime Jurídico Único”, reforça.
*Com informações de Agência Brasil, Jornal da Ciência-SBPC e O Globo.
* Foto: EBC.
Fonte: ANDES-SN
segunda-feira, 23 de março de 2015
Tornando visível as dez principais atividades que integram o exercício da profissão acadêmica de pesquisador/professor
Artigo enviado ao Jornal da Ciência pelo sociólogo Carlos José Saldanha, pesquisador em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz e membro do Comitê de Assessoramento de Ciências Ambientais do CNPq
Em um momento da vida nacional de aceleração da degradação ambiental,
desaceleração econômica intensa, retração do investimento público e
privado, rápida elevação dos juros para além de patamares já
proibitivos, escassez de novos empregos, mudanças nos direitos
trabalhistas e previdenciários e corte de verbas das instituições de
ensino e pesquisa superior (IES), faz-se necessário apresentar para a
sociedade uma síntese das principais atividades de uma categoria de
trabalhador insubstituível no processo de construção do desenvolvimento
sustentável do país, o pesquisador/professor.
Independente do tipo de administração (pública ou privada), de missão
institucional (universidades federais, estaduais e municipais, centros
universitários, institutos, faculdades integradas, faculdades e
escolas), de formação educacional e de titulação dos
pesquisadores/professores, do regime e das condições materiais de
trabalho em suas instituições, bem como dos traços estruturais dos
projetos desenvolvidos (em redes colaborativas, com ou sem plataformas
multiusuários e/ou multi-institucionais…), é possível sintetizar, sem
ser reducionista, o trabalho desenvolvido por homens e mulheres de
ciências e de tecnociências, agrupando em dez suas principais
atividades, a saber:
Primeira: capacitar recursos humanos (dar aulas na
graduação e na pós-graduação, orientar teses, dissertações, monografias e
iniciar jovens ao mundo das ciências e das tecnociências), porque o
governo, a indústria, o comércio e as IES têm demandado cada vez mais
força de trabalho qualificada e especialistas com grau universitário
para poder alavancar a economia nacional.
Segunda: construir, manter e atualizar a
infraestrutura do local de trabalho, que pode ser um laboratório e/ou
uma sala de professor(a)/pesquisador(a) para o desenvolvimento de
projetos de pesquisa e formação de recursos humanos, porque as
tecnologias da informação e comunicação se desenvolvem com tal rapidez
que equipamentos, softwares e redes precisam ser atualizados em intervalos de tempo cada vez mais curto.
Terceira: organizar e gerir bases de dados para as
pesquisas e das pesquisas, diante do número de pessoas nelas envolvidas e
o número de publicações que produzem em velocidade crescente.
Quarta: acompanhar, pari passo, o que fazem
os colegas e/ou laboratórios e/ou instituições concorrentes no
desenvolvimento de temas de interesse restrito de partes selecionadas de
uma disciplina, porque, na prática das ciências e das tecnociências, há
pouco prêmio para a simples duplicação de conhecimentos produzidos e
segundo o que outros produziram: as ciências e a tecnociências, para
crescerem, avançarem na formulação de questões novas de pesquisa e
ampliarem os conhecimentos até então produzidos, fazem-no olhando para a
empiria, apoiadas nos ombros dos(as) colegas vivos(as) e mortos(as),
nunca ficando sentadas e descansando sobre esses ombros, por mais
reconfortantes que sejam.
Quinta: atender às demandas dos setores da
administração e da gestão da pesquisa e do ensino e enfrentar a
morosidade de processos de compra e/ou liberação alfandegária de insumos
básicos das atividades de P&D, o que gera perda de insumos e
atrasos nos cronogramas dos projetos e colaborações nacionais e
internacionais, obrigando o(a) pesquisador(a) a se envolver diretamente
em tarefas burocráticas de compras públicas alheias a sua formação
educacional com vistas a encontrar soluções que viabilizem o processo de
produção de conhecimentos científicos robustos e sua permanência no
competitivo mundo internacional das ciências e das tecnociências.
Sexta: organizar e/ou participar de eventos técnico
científicos, divulgando o conhecimento produzido e atualizando suas
informações sobre o que outros(as) pesquisadores(as) e grupos de
pesquisa estão fazendo sobre o(s) seu(s) tema(s) de pesquisa(s).
Sétima: produzir e publicar artigos científicos,
capítulos de livros, trabalhos em anais, relatórios de pesquisa, manuais
técnicos, organizar livros e números temáticos em revistas, porque
um(a) pesquisador(a) improdutivo(a) não é bem-aceito(a) pelos pares e
pelas agências de fomento.
Oitava: fazer divulgação científica, por meio da
redação de textos escritos em uma linguagem acessível ao grande público,
através de publicações de cunho popular, do tipo que é vendido em
bancas de jornais a fim de tornar sua pesquisa conhecida, fora do âmbito
acadêmico, contribuindo para o cumprimento de uma das grandes promessas
da democracia contemporânea: a educação para a cidadania, apoiada em
políticas públicas saudáveis no âmbito local, capazes de promover o
bem-estar dos cidadãos e lhes dar o instrumental educacional para
transformá-los em agentes ativos do processo político e da gestão
ambiental, em prol de uma sociedade sustentável.
Nona: participar de processos de avaliação ad hoc de
projetos de pedido de financiamento a agências de fomento e formação
pós-graduada, obriga- tório para quem tem bolsa de produtividade em
pesquisa do CNPq, e de artigos científicos de revistas e livros de
editoras em que fazem parte do comitê editorial ou são convidados para
tal.
Décima: participar de reuniões colegiadas de
instâncias de gestão e/ou administração da pesquisa científica para não
ficar à margem do processo decisório da política científica local e
arcar com as consequências negativas de decisões tomadas por terceiros
que incidem sobre o andamento e a realização de suas pesquisas.
Quase todas essas dez atividades precisam ser desenvolvidas com base
na integridade ética da pesquisa e do ensino segundo as diretrizes
estabelecidas pelas IES e/ou pelas agências de fomento nacionais e
internacionais, com a instituição local de comitês de ética na pesquisa
observando a adoção ou não dessa prática na metodologia dos projetos de
pesquisa.
Através das atividades desses profissionais, fauna, flora, clima,
solo, subsolo, composição físico-química das águas, população humana e
não humana, economia etc., tornaram-se mais visíveis com os
pesquisadores fixando o foco de suas narrativas na leitura de resultados
alfanuméricos alcançados. É o nosso olhar instrumentalizado – para
tornar translúcidos os elementos e suas inter-relações que configuram a
dinâmica dos modos de existência de todos os entes que percebemos como
sendo a natureza – que tem aguçado a nossa consciência da situação em
que se encontra a vida na sociedade brasileira e na Terra. Mulheres e
homens de ciências e de tecnociências que veem narrando as
transformações da sociedade brasileira e da Terra, com base em uma
cultura epistêmica transnacionalizada, agem de forma pró-ativa, e em
número crescente, ao participarem do debate público que se dá em um
conjunto descentrado, plural e complexo de conversações sobrepostas,
ocorrendo em múltiplos e divergentes lugares. As ciências e as
tecnociências têm contribuído para a realização da importante missão da
democracia diante das formas contemporâneas de degradação ambiental:
desenhar instituições que capacitem os cidadãos não apenas a se
engajarem ativamente, de forma individual e/ou associativa, em questões
que afetam suas vidas mas, também, a fazerem julgamentos verossímeis
sobre quando e como se manterem combativos ou passivos.
Referência bibliográfica:
MACHADO, C.J.S. Desenvolvimento sustentável para o Antropoceno: um olhar panorâmico. Rio de Janeiro: E-papers, 2014
domingo, 1 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Injustiça Territorial: Estudantes e professores voltam a ocupar a reitoria da UECE
A má distribuição nas vagas de professores para a capital e no interior leva estudantes e professores a ocuparem novamente a reitoria da universidade na tarde desta segunda-feira (26).
O governador irá se reunir às 14h com o reitor e com os diretores dos centros da Capital e do interior, para discutir a redistribuição dessas vagas.
Após a suspensão da greve da Universidade Estadual do Ceará (Uece) em 9 de janeiro de 2015, a má distribuição nas vagas deprofessores para a capital e no interior levou estudantes e professores a ocuparemnovamente a reitoria da universidade desde a tarde desta segunda-feira (26). O governadorCamilo Santana irá se reunir às 14h com o reitor e com os diretores dos centros da Capital e do interior, para discutir aredistribuição dessas vagas.
A demanda emergencial da Uece por professor é de 163, mas o governo autorizou apenas 113 vagas (mais 7 vagas para o curso novo de Itapipoca, totalizando 120 vagas) para a primeira etapa do concurso (2015). Isso representou uma diminuição de 30% em relação à necessidade emergencial. Diante disso, a reitoria da Uece utilizou como critério estabelecer um corte linear de 30% para todos os centros/faculdade da Uece. Isso gerou um grande desconforto e indignação, sobretudo nas faculdades onde a carência de professores é extremante elevada. ''Hoje existem vários cursos bem abaixo de um mínimo necessário para o normal funcionamento de um curso de graduação.'' Explica o prefessor Célio Coutinho.
Na faculdade de Quixadá (FECLESC) funcionam 8 cursos de graduação e a reitoria está disponibilizando apenas 2 novas vagas, já na de Iguatu (FECLI), funcionam 5 cursos de graduação e foi disponibilizado apenas 10 vagas. Se esse problema não for resolvido ovestibular para vários cursos nessas regiões terá que ser cancelado.
O sindicato ao término da greve sugeriu à reitoria da universidade como principal critério o preenchimento prioritariamente das vagas dos cursos que se encontram em colapso por falta de professor e que por consequência tiveram que deflagrar a greve em 2013/2014/2015. A reitoria não aceitou a sugestão do sindicato. Foram realizadas cinco reuniões e a reitoria não declinou de seu método equivocado de distribuição de vagas na Uece e os problemas não foram solucionados. Afirma Célio.
Ainda de acordo com o professor,''diante dessa intransigência e insensibilidade da reitoria, há 17 dias, professores e estudantes dessas 2 faculdades, com o apoio da SINDUECE e do movimento estudantil, decidiram ocupar o gabinete do Reitor da Uece, no campus do Itaperi, como ato de protesto e reivindicam a redistribuição urgente das vagas. Essas 2 faculdades estão reivindicando apenas um acréscimo de mais 21 professores efetivos para o interior, em carater emergencial, para não permanecer em colapso por falta de professor.''
Fonte: Diário do Nordeste 27/01/2015
Fonte: Diário do Nordeste 27/01/2015
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Teor autoritário faz Reitoria da UECE voltar atrás em Portaria.
Portaria proíbe abrigo e alimentação de animais
16.01.2015
Documento assinado pelo reitor da Uece causou polêmica por citar punições no caso de descumprimento
A Reitoria alega como preocupações a alta taxa de abandono de animais no campus e o crescimento desordenado da população dos bichos
Foto: José Leomar
Uma portaria publicada na última terça-feira pelo reitor da Universidade Estadual do Ceará (Uece), José Jackson Coelho Sampaio, causou controvérsia entre estudantes, funcionários e outras pessoas nas redes sociais. O gestor da Uece decidiu proibir o abrigo, a permanência consentida e a alimentação de animais no interior dos ambientes de estudo e trabalho de uso individual e coletivo.
O documento determina ainda que tanto os servidores quanto os estudantes que não cumprirem as regras vão receber uma notificação no registro funcional e, no caso de reincidência, serão passíveis de punições regimentais, sem prejuízo das demais sanções de natureza penal, cível, administrativa ou trabalhista.
O conteúdo da portaria foi motivo de revolta nas diversas redes sociais. Perfis de alunos e servidores no Facebook reclamaram da medida punitiva a pessoas que procuram alimentar os gatos e cachorros que habitam os 104 hectares de extensão do Campus do Itaperi.
Em face dos comentários negativos, a Reitoria da Uece lançou, no fim da tarde de ontem, nota de esclarecimento sobre as necessidades de saúde e de controle da população de cães e gatos no ambiente acadêmico.
A administração da universidade expõe que os debates em relação à presença dos animais acontecem há muito tempo, de modo recorrente, e os diagnósticos costumam mapear os mesmos problemas. O primeiro deles seria a alta taxa de abandono dos animais por moradores do entorno das dependências do local. O crescimento desordenado da população de animais seria outra preocupação.
Além disso, há também a má distribuição de alimentos aos gatos realizadas pelas pessoas que, muitas vezes, colocam restos de comida diretamente no chão, em qualquer lugar; o aumento dos riscos dos humanos de contraírem zoonoses e, por fim, a convivência conflituosa entre os animais e pessoas alérgicas nos ambientes de estudo, pesquisa e trabalho.
Solução
Pensando nisso, a Universidade coloca que a direção da Faculdade de Veterinária (Favet) se dispôs a elaborar um projeto de enfrentamento do problema em sua complexidade, a partir da perspectiva preventiva e educacional. Ressalta ainda que a convivência das pessoas com os animais deve ser voluntária e consentida, e não imposta pelo interesse de alguns, fato que motivou muitas queixas na Ouvidoria da Uece durante o segundo semestre de 2014. A instituição relata casos de servidores que foram mordidos por cães e gatos, além da reclamação de mau cheiro por parte de visitantes.
A nota informa ainda uma série de ações imediatas na tentativa de resolver a situação, como colocar placas no campus com informações da legislação que tipifica o abandono de animais como crime, determinar que não se acolha e alimente cães e gatos em ambientes de estudo e trabalho, implantar ilhas de alimentação dos animais em locais estratégicos e com ração adequada, criar programas de educação em saúde animal e programas de vacinação, castração e cuidados clínicos, além da instauração de uma comissão coordenada pela Favet para monitoramento das atividades.
Mudanças
A professora da Faculdade de Veterinária Adriana Pinho Pessoa esclarece que, antes de assinar a portaria, o reitor da Uece solicitou que docentes da Favet analisassem o conteúdo. Entretanto, as mudanças sugeridas não chegaram ao conhecimento de José Jackson, que acabou assinando a primeira versão da portaria, que foi publicada.
"Em reunião com ele após as reclamações, apresentei as propostas de alteração e ele imediatamente acatou. As penalidades previstas na portaria são previstas no caso de desrespeito a qualquer outra norma da Universidade, mas como foi colocada no conteúdo da portaria, tomou um sentido muito pesado, o que não é a intenção", conta Adriana.
Ela acrescenta ainda que, em dezembro do ano passado, a Favet apresentou o projeto de convivência com os animais, que foi aprovado pela alta administração da Uece. Ressalta que os animais poderão continuar a ser alimentados, mas em outras partes do campus mais apropriadas. "O propósito não é punir. O nosso projeto tem um caráter educativo. Queremos mudar o perfil das pessoas que alimentam esses animais, para evitar maiores problemas", conclui.
Ranniery Melo
Repórter
Fonte: Diário do Nordeste.
sábado, 10 de janeiro de 2015
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Governo anuncia concurso para professor efetivo nas universidades estaduais
Anúncio atende a reivindicações de profissionais da Uece, da Urca e da UVA, que estão paralisados há mais mais de 100 dias
Na tentativa de por fim à greve que já dura mais de 100 dias, o Governo do Estado autorizou a abertura de concurso para docentes da Universidade Estadual do Ceará (Uece), da Universidade Regional do Cariri (Urca) e da Universidade Vale do Acaraú (UVA).
A medida, anunciada nesta terça-feira (6), na primeira reunião entre
os profissionais e o governador Camilo Santana, atende a parte das
demandas da categoria, paralisada desde setembro do ano passado.
A proposta apresentada pelo Governo inclui a realização imediata de um certame com 249 vagas para professores, além de outras 192 para servidores técnico-administrativos.
Em caráter emergencial, as reitorias das universidades obtiveram
permissão para elaborar o edital dos concursos. A demanda por novos
postos é uma das principais reivindicações dos profissionais.
Durante a audiência, Camilo também se comprometeu a regulamentar o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos profissionais e aprovar a lei que regulamenta a classe de professor associado.
Paralisação
Apesar do avanço nas negociações, as iniciativas da gestão ainda não
garantiram o retorno das atividades nas três instituições. Conforme Célio Coutinho, presidente do Sindicato de Docentes da Uece (SindUece), a categoria promoverá assembleia na próxima sexta-feira (9) para decidir os rumos da paralisação.
Também está marcada uma reunião no próximo dia 14 com o titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), Inácio Arruda,
para discutir o restante das demandas dos professores, como a aprovação
da lei que trata da autonomia de gestão financeira e acadêmica para as
instituições, e a licitação do projeto de criação do curso de Ciência
Sociais na Faculdade de Itapipoca.
A greve dos professores da Uece, Urca e UVA foi deflagrada no dia 17 de setembro do ano passado.
Fonte: DN 06/01/2015
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