domingo, 27 de fevereiro de 2011

Após pressão de estudantes, Governador nomeia concursados da URCA e UEVA


Após manifestações e protestos promovidos por professores e alunos da URCA e UEVA, o Governador Cid Gomes, no início da tarde desta sexta-feira, dia 25 de fevereiro, nomeou 21 professores efetivos para a UVA e 52 para a URCA, admitidos no último Concurso Público realizado pelas instituições. O ato de nomeaçao será publicado no Diário Oficial do Estado da próxima segunda-feira, 28 de fevereiro.

Na UVA, os 21 professores efetivos serão lotados em 12 cursos de graduação. A posse dos novos professores ocorrerá no dia 1° de março próximo, às 17h, na sala de Videoconferência, no campus da Betânia, em Sobral.

Apesar disso, as IES cearenses seguem com deficit de cerca de 500 docentes, além de um precário quadro de servidores tecnico-administrativos.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

UVA pode entrar em greve na quinta-feira


Após uma semana de muitos protestos, estudantes e professores da Universidade Vale do Acaraú (UVA), em Sobral, participam de audiência amanhã com o secretário da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado do Ceará (Secitece), René Barreira.

No encontro marcado para às 15 horas, na sede da Secretaria, em Fortaleza, eles vão cobrar, entre outros pontos, a realização de concurso público para professores, melhorias no ensino e investimento em equipamentos de pesquisa para a Universidade - principal referência do Ensino Superior na Zona Norte do Estado.

A conversa com o secretário René Barreira tem ares decisivos para a situação atual da UVA. Dependendo das negociações, haverá uma assembleia dos estudantes na próxima quinta-feira, 24, à noite, no campus da Betânia, em Sobral, quando os alunos decidem se vão transformar a atual paralisação das aulas em greve. Representantes da diretoria do Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual Vale do Acaraú (Sindiuva) apoiam o movimento deflagrado pelos estudantes.

“Sempre realizamos manifestações e seminários tendo como pauta concurso público para professor efetivo, precarização do trabalho docente e a construção imediata dos restaurantes e residências universitários. A receptividade dos estudantes sempre foi grande quando éramos nós quem puxávamos estes encontros”, declarou a presidente da entidade, a professora Maria Antônia Adrião. A coordenação da paralisação da UVA pretende trazer a Fortaleza alguns ônibus com estudantes e professores para o encontro de amanhã com René Barreira.

Efetivos

Os manifestantes pedem que o concurso anunciado pelo Governo do Estado para professor substituto (com 117 vagas) seja transformado em concurso para professor efetivo; que os professores que passaram no último concurso sejam convocados e para que o semestre possa continuar sem prejuízo aos estudantes da instituição. Mais de 500 alunos fizeram manifestação no Boulevard do Arco, em Sobral, na quinta-feira,17, no principal ato público da paralisação.

ENTENDA A NOTÍCIA
Estudantes da Universidade Estadual Vale do Acaraú, em Sobral, paralisaram as aulas por uma semana, desde o último dia 14, após uma assembleia geral no Campus Betânia. O Diretório Central dos Estudantes realizou várias manifestações nos campi e nas ruas da cidade.

SAIBA MAIS

Em nota à Comunidade Acadêmica, a Reitoria da Universidade Estadual Vale do Acaraú diz que, “diante das manifestações de natural insatisfação do corpo discente pela falta de professores para algumas disciplinas, comunica que vem envidando esforços no sentido de solucionar o problema, que tem merecido especial atenção por parte do Governo do Estado”,

Diz ainda que o governador Cid Gomes autorizou a realização de concurso, em 2010, para os cargos de professores efetivos em 12 cursos. Com isso foram admitidos 24 professores que aguardam publicação das nomeações no Diário Oficial do Estado para iniciarem suas atividades.

Novo concurso para admissão de 117 professores substitutos, para todos os cursos de graduação, já está em tramitação.


Rita Célia Faheina
ritacelia@opovo.com.br

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Resultado Final Int. Pensamento Geográfico









OBS:
1. Trata-se do resultado FINAL já contabilizado pontuação pelas atividades complementares;
2. NEF poderá ser visualizado na sala das coordenações a partir de sexta (25);
3. Dúvidas, indagações, questionamentos e ponderações poderão ser feitas somente pelo e-mail humbertouece@hotmail.com

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Manifestação estudantil cobra concurso para professor na UEVA


Estudantes da Universidade Estadual Vale do Acaraú fizeram uma manifestação ontem à noite, (7), exigindo concurso para professor efetivo. Segundo informou a presidente da SINDIUVA, professora Maria Antonia Adrião, o semestre letivo começou há uma semana com grande carência de professores efetivos. A sindicalista afirma que mesmo com a efetivação dos 21 docentes concursados, que acontecerá no semestre 2011.1, ainda restam 172 vagas a serem preenchidas.

Além dos transtornos causados à formação dos estudantes, a carência resulta em sobrecarga dos professores existentes em atividades de sala de aula em detrimento da extensão e da pesquisa. Para a liderança da SINDIUVA, isto explica, em parte, o distanciamento da universidade da sociedade sobralense. “Nossa luta tem sido pela realização de concurso público para professor efetivo que supra as carências, já há muito anunciadas”, disse.


Fonte: Sinduece.org/ Opovo

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Dois professores da UnB processam estudantes; uma deles será indenizada em R$ 8,5 mil


Francisco Brasileiro
Cecília Lopes
Da Agência UnB
Em Brasília 04/01/11

Dois conflitos entre professores e alunos chegaram à Justiça pelas mãos dos próprios docentes que, descontentes com o comportamento dos estudantes, moveram ações indenizatórias. Uma delas foi julgada na última terça-feira (1) com resultado favorável à professora Mônica Valero, do departamento de ciências farmacêuticas da UnB (Universidade de Brasília).

Mônica vai receber R$ 8,5 mil contra 17 ex-alunos que, em 2005, divulgaram um documento de quatro páginas intitulado “Manifesto da Mediocridade”, em que acusavam a professora de não dominar a disciplina que lecionava.

Em janeiro deste ano, o professor Neander Furtado, da arquitetura, também entrou com um processo por calúnia e difamação contra três estudantes. O professor acusa os estudantes de terem ofendido sua reputação com xingamentos em protesto realizado no dia 14 de julho do ano passado.

No processo, o professor pede uma indenização de 20 mil reais. Haverá uma audiência de conciliação no próximo dia 23. “Fomos surpreendidos com a intimação, o conselho da faculdade já havia discutido a questão e achamos que o assunto tinha morrido”, disse um dos estudantes acusados, que pediu para não ser identificado. Segundo ele, o Centro Acadêmico de Arquitetura (CAFAU) reivindicava mudanças na disciplina Projeto de Arquitetura 2, ministrada por Neander. “Os estudantes escreveram palavras indecorosas em cartazes e me chamaram de arrogante e mau professor”, afirma Neander.

No ano passado, as críticas contra a disciplina foram encaminhadas para o conselho da Faculdade, que as considerou improcedentes. O professor afirma que os estudantes ignoraram as vias democráticas para resolução dos problemas e partiram para a agressão verbal. Neander diz que aceitaria fazer um acordo com os alunos caso eles façam uma retratação por escrito.

Condenados
O caso dos 17 ex-estudantes da Ciências Farmacêuticas condenados a pagar R$ 8,5 mil a professora Mônica Valero por danos morais aconteceu em 2005. Um documento espalhado pelo departamento acusava a professora de não dominar a disciplina que lecionava. “Eu sinto que a justiça foi cumprida. Foi uma fase horrível que manchou a minha vida profissional naquele momento, mas agora estou em paz”, comentou a professora.

Mariana Vidal, uma das ex-estudantes, esperava que Mônica não fosse adiante com o processo. “Isso mostra que ela é mesmo uma pessoa medíocre. Ela poderia ter levado na brincadeira como os outros professores”, disse. Outra ex-aluna, Pollyana Sousa, afirmou que não se arrepende de ter assinado o documento. “Tudo o que está escrito lá é verdade. Ela era estúpida com a gente em sala de aula”, conta.

Além de procurar a Justiça, Mônica tentou que a universidade punisse os estudantes. O colegiado de ciências farmacêuticas encaminhou ao professor Reynaldo Felipe Tarelho, na época diretor da Faculdade de Saúde, uma solicitação para instaurar um processo administrativo.

“Na verdade não aconteceu nada. Os alunos pediram desculpas numa reunião do colegiado. Eu não queria que fossem expulsos, mas esperava que fossem suspensos”, afirma Mônica. Ela conta que, dos cinco professores citados no documento, duas docentes pediram demissão por causa da manifestação dos estudantes. “Eu fazia isso também quando estudava, mas é inadmissível denegrir a imagem de alguém”, argumenta. “Eu queria dar uma lição, não processei por dinheiro”, completa.