sexta-feira, 30 de setembro de 2011

UVA planeja restaurante universitário em Sobral





Ter um restaurante unificado para todos os universitários é a meta da UVA, que busca parceiros para a ideia

Sobral. O reitor da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Antônio Colaço, determinou aos arquitetos da instituição a elaboração imediata de projetos para construção do Restaurante Universitário (RU). Esta medida é um apelo antigo dos estudantes da UVA, que nos seus 44 anos ainda não tem um espaço para refeição dos mais de 9 mil alunos dos 19 cursos de graduação.

"A minha sugestão para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) é que no comecinho de outubro nós teríamos uma definição da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior se iria haver ou não um restaurante compartilhado. A ideia é que ele fosse de todas as universidades, onde todas as instituições entrassem na sua construção e todas poderiam usá-lo", destaca o reitor.

Salas climatizadas

Mas Antônio Colaço tem um "plano B". "A nossa ideia agora, que não é um individualismo, mas não queremos comprar um jornal para os outros lerem. O RU não custará muito, mas de toda sorte, como os recursos do Estado são minguados, finitos e as demandas são muitas, a UVA vai, de qualquer modo, em outubro, fazer uma aproximação. Temos dois ou três arquitetos. Eles vão visitar alguns restaurantes. Vamos fazer uma proposta. Essa proposta vai ser discutida com o DCE, com os CAs e com os alunos de uma maneira geral para que tenhamos este restaurante em breve".

Segundo o reitor, o fim maior é a aprendizagem dos alunos. Por isso, a UVA está climatizando dentro de um ano todas as salas de aula, aperfeiçoando laboratórios e criando áreas de convivência. Outras obras são a recuperação e iluminação de prédios históricos da Universidade Regional.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011


A Semana da Geografia da UECE é um evento acadêmico, que tem como objetivo reunir estudantes, professores e profissionais desta ciência para discutir assuntos pertinentes à Geografia da UECE e do estado do Ceará. Estas discussões são realizadas em mesas redondas, apresentações de trabalhos e em aulas de campo. Neste ano, em sua XII versão, a Semana da Geografia acontecerá nos dias 17, 18, 19, 20 e 21 de outubro de 2011, na Universidade Estadual do Ceará (UECE), com o tema “Espaço, Políticas e meio ambiente”. Esta temática é referente às novas concepções e discussões sobre as questões ambientais, sobre o papel da Geografia como ciência ambiental e do geógrafo em sua pratica social, política e profissional. Também voltamos nossos olhares para a temática ambiental, como aquela que melhor define a geografia como ciência autônoma e quebra as históricas barreiras da dicotomia desta ciência. Pensando nestas indagações o evento possui um importante papel para a Geografia da UECE e do estado do Ceará, onde podemos verificar os caminhos seguidos por esta ciência, e quais podem ser seguidos pelos estudantes.

PÚBLICO-ALVO

Estudantes de Geografia, e cursos afins, Professores de geografia, e de ciências afins, Profissionais da área ambiental, e áreas afins, e integrantes de movimentos sociais e ambientalistas. A proposta é enriquecer e ampliar as discussões à respeito do tema e possibilitar um debate renovado acerca da geografia das questões socioambientais.

JUSTIFICATIVA

A semana da Geografia da UECE é um evento de grande importância para o curso e para o desenvolvimento desta ciência no estado do Ceará. Levando em conta a mesma não ter sido realizada nos últimos dois anos, e sabendo da importância como fórum de debates, faz-se necessário o evento ser retomado. Outra justificativa sua é referente à necessidade de se discutir sobre o tema “Espaço, Políticas e Meio Ambiente”, que é tratado muitas vezes de maneira simplista e escamoteada na atualidade.

Pretende-se tratar das questões ambientais como problemáticas de uma transformação social, defendendo a conservação da natureza para que seus usos sejam pautados em valores de justiça social, e não almejando um desenvolvimento que se diz sustentável, mas que na verdade pretende unicamente reproduzir as formas de produção do sistema capitalista. As lutas pelas melhorias nas condições de vida devem seguir etapas, onde a ação política é a primeira, seguido da questão social e depois ambiental. A transformação deve ser na base dos processos de relações da sociedade/natureza, deve-se produzir e discutir uma reformulação no discurso da educação ambiental e dos movimentos políticos. Ao unir o social com o meio ambiental, formando o ambiental, onde um se apresenta como parte do outro, num conjunto dialético, estamos unindo a geografia física com a humana, quebrando as barreiras da dicotomia.

OBJETIVOS

Objetivo geral

Discutir as novas apropriações da questão ambiental, pela geografia, como um conjunto dialético entre o meio ambiente e sociedade.

Objetivos específicos

- Tratar das novas discussões sobre as questões ambientais como problema ligado à uma transformação social e política;

- Defender a conservação da natureza para que seus usos sejam respeitados e racionalizados, e não para a reprodução do sistema capitalista;

- Discutir a geografia como ciência socioambiental, ou ambiental, sendo este ramo o que mais une a geografia física com a humana, quebrando as barreiras da dicotomia histórica desta ciência;

- Propor um debate político à respeito dos movimentos políticos e ambientais da geografia no âmbito do estado do Ceará;



ATIVIDADES

1 - Eixos Temáticos

A XII semana da geografia [Semageo] será estruturada em três eixos pertinentes aos estudos em geografia, que também são de interesses de outras ciências. As mesas redondas, apresentação de trabalhos e minicursos estão estruturados de acordo com tais eixos. Os eixos são:

Eixo 01: Meio Ambiente e Espaço Urbano

Este eixo pretende abordar as dinâmicas espaciais da sociedade urbana cearense levando em conta as questões ambientais. Discutir sobre as formas de uso e ocupação do solo do espaço urbano, e como estas formas de ocupação está influenciando o ambiente urbano, que é o resultado de complexas relações sociais ocorridas neste espaço.

Eixo 02: Educação Ambiental

Este eixo pretende discutir as práticas de ensino de geografia referente à Educação Ambiental, com debates sobre seus métodos, suas técnicas e teorias de ensino, verificando assim como esta educação ambiental são apreendidas pelos alunos e como é exigida pela escola, o papel do professor geógrafo nesta área de ensino e sobre as novas formas de ensino referentes á temática, visando formar estudantes com visão critica da realidade.

Eixo 03: Impactos Ambientais no Campo

Este eixo pretende debater sobre os impactos ambientais no campo, a degradação ambiental nos variados sistemas produtivos cearenses pelo o uso de agrotóxicos, que causam problemas ambientais e de saúde à população. Também há espaço para a discussão sobre os movimentos sociais do campo frente á estes processos de degradação do ambiente, sobre a agroecologia e permacultura no Ceará como alternativas conscientes de produção do espaço e para subsistência.



Palestra de abertura - Espaço, Políticas e Meio Ambiente
Professor Doutor Edson Vicente da Silva (UFC)

As atuais formas de espacialização da sociedade, por si, são formas de degradação ambiental, tanto do social como da natureza, pois quando verificamos a apropriação do espaço pela sociedade capitalista entendemos que esta almeja apenas o consumo individualista e desenfreado. A natureza é tida como um simples recurso que deve ser explorado, e quando há a consciência, alienada, de preservá-la, não fica claro para quem esta preservação é direcionada e quem será o beneficiado pela construção desta consciência. Mas a geografia, quando quer, entende muito bem para quê, e para quem, serve toda esta propaganda “preservacionista”. Ela serve unicamente para manter e preservar apenas o sistema capitalista de produção. A geografia deve se engajar nas lutas políticas e ambientais, que almejam uma transformação social para que esta nova sociedade preserve e se interrelacione com a natureza de forma igualitária, pois a sociedade é parte da natureza, e por não entender que esta também a compõe ela é negligenciada.



ESPAÇOS DO EVENTO

- Auditório Paulo Petrola [Reitoria];

- Auditório da Pós-graduação em Geografia;

- Espaço do Prolin [elefante branco];

- Coordenação dos cursos de Geografia;

- Laboratório de Prática de ensino em Geografia;

- Sala de Multimeios da Biblioteca central do campus Itaperi da UECE;


As mesas ocorrerão no Auditório Paulo Petrola da reitoria, os locais dos minicursos e encontros das saidas para aulas de campo serão divulgados no dia do credenciamento.




MESAS REDONDAS
Mesa-Redonda 01 - Meio ambiente e Espaço urbano: cidades ou sociedades sustentáveis?
Mediador: Prof. Mestre Alexandre Sabino do Nascimento (UECE)
Profª. Doutora Maria Elisa Zanella (UFC)
Profª. Doutora Zenilde Baima Amora (UECE)
Prof. Doutor José Meneleu Neto (UECE)

Mesa-Redonda 02 - Educação Ambiental e teoria geográfica
Mediador: Cristiane Ferreira de Souza França (UECE)
Profª. Mestre Cláudia Maria Magalhães Grangeiro (UECE)
Profª Mestre Lêda Vasconcelos Carvalho (UECE)
Profª. Doutora Isorlanda Caracristi (UEVA)

Mesa-Redonda 03 - Os impactos ambientais no campo
Mediador: Profª. Mestre Delma Barros Amaro Sena (UECE)
Profª. Doutora Raquel Maria Rigotto (UFC)
Prof. Mestre Diego Gadelha de Almeida (IFCE)
Profª. Doutora Denise de Souza Elias

Mesa-Redonda 04 - Políticas Ambientais: Avanços e retrocessos
Mediador: Prof. Mestre Andrea Bezerra Crispim (UECE)
Prof. Doutor Jeovah de Andrade Meireles (UFC)
Mestre Marcos Alberto de Oliveira Vieira (Secretário de Meio Ambiente de Maracanaú)
Mestrando Eduardo Augusto Felipe de Vasconcelos (PRODEMA - UFC)


ESPAÇO DO CAMPO NA GEOGRAFIA
Você poderá enviar fotos para o espaço de exposições que ocorrerá no evento. Este espaço pretende mostrar imagens de paisagens do estado do Ceará que retiradas em aulas de campo do curso de geografia. O Geógrafo é um cientista que também estuda os resultados das relações entre os processos fisicos e sociais, ou seja, a paisagem. Sendo a fotografia uma arte, e esta podendo ser um objeto e/ou um método de estuda, podemos dizer que o Geógrafo também pode ser considerado um artista.



- PROCEDIMENTOS E NORMAS DE ENVIO:

1. Envie sua foto no formato PDF, JPG ou Bitmap para o email , a mesma será avaliada pela comissão científica do evento;

2. Somente serão aceitas as imagens de paisagens de cunho científico e acadêmico, fotos com estudantes não serão aceitas;

3. Apresente os dados da foto, tais como: Data, Modalidade do curso (Licenciatura ou Bacharelado), Disciplina da Aula de campo, Professor(a), Local, e Descrição da Foto.

4. Apresente Seus dados de inscrito:

- Nome completo;

- Instituição, Grupo de pesquisa ou Laboratório;

- Poderá mandar quantas fotos quizer, mas a exposição terá um numero limite de fotos;

PERÍODO DE ENVIO DAS FOTOS: DE 21 Á 28 DE SETEMBRO



MINI-CURSOS E AULAS DE CAMPO
As inscrição para Minicursos e Aulas de campo só ocorrerão no ato do credenciamento.



NORMAS PARA ENVIO DE RESUMOS SIMPLES:
1. O resumo deve ser precedido pelo título do trabalho, que não deve possui mais que 20 palavras.

2. O resumo deve ter no mínimo 150 palavras e no máximo 500 e conter: introdução, objetivos, metodologia, tratamento metodológico ou material e métodos, resultados e conclusões.

3. O resumo deve ser escrito em um único parágrafo, com frases concisas e afirmativas, na forma direta e no passado, destacando a importância do assunto, o objetivo do trabalho, os resultados alcançados e as principais conclusões, isto é, deve apresentar todas as seções do artigo sob forma condensada.

4. A primeira frase do resumo deve ser significativa, explicando o tema principal do trabalho. A seguir deve se indicar informações sobre a categoria do tratamento utilizado de acordo com a natureza da pesquisa;

5. O tema do trabalho deve está inserido em um dos três eixos.



- PROCEDIMENTOS DE ENVIO

1. Envie o arquivo com o seu resumo simples para avaliação do mesmo nos formatos PDF ou WORD 97-2003, para o email do CAGEO< cageo_uece@yahoo.com.br >;


2. No e-mail informe os seguintes dados:
- Nome completo do autor, seguido pelos co-autores;
- Instituição, Laboratório ou grupo de pesquisa;
- Telefone;

3. Um autor só poderá enviar um trabalho.

PERÍODO DE ENVIO DOS RESUMOS SIMPLES: DE 21 Á 25 DE SETEMBRO

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Geógrafo D. Harvey aponta tendências do capitalismo mundial diante da crise atual

TELAM 18 de Septiembre - 17:39hs Encuentro de Economía Política Para Harvey, la crisis del capital traslada el eje de la riqueza al Oriente del mundo La crisis internacional tendrá un efecto geopolítico que trasladará fundamentalmente el eje de la riqueza hacia el Oriente del mundo, y ya consolida un escenario multipolar que puede generar tensiones y conflictos, según la visión del geógrafo y teórico social inglés David Harvey. De visita en Buenos Aires para participar del V Encuentro de Economía Política y Derechos Humanos que organizó la Universidad de las Madres de Plaza de Mayo, Harvey consideró en una entrevista con Télam que el mundo "asiste a un cambio de la riqueza de Occidente hacia el Oriente, y algún movimiento entre el Norte y el Sur", a la par "del surgimiento de un esquema de poder multipolar que busca nuevas estrategias globales".Para Harvey -profesor emérito de City University de Nueva York, estas redefiniciones geopolíticas se producen a la luz de una "crisis global del capitalismo" en la que hay "una descompensación en los desarrollos geográficos desproporcionada, y que de forma irónica divide el mundo entre quienes quieren más austeridad, y otra que es expansionista keynesiana".En ese nuevo esquema de poder que advierte el analista inglés que hace más de 20 años visita el país, surge el papel de China "como el mayor expansor del mundo" y por el cual "todo aquel que se conectó al comercio con ese país se expande", y eso lo lleva a pensar que "el crecimiento del resto de América Latina tiene que ver con este fenómeno".Pero en esa visión de la región surge la alerta: "el sector de austeridad la economía muere, pero la parte expansionista también tiene factores inestables. El desafío es saber responder a la pregunta de cómo volver a equilibrar todo esto".Pero al rastrear los orígenes de las crisis que se suceden desde hace 30 años, Harvey destaca que por entonces "la situación global era muy distinta, fuertemente concentrada en Europa y Estados Unidos y Japón"."Ahora el poderío industrial ha desaparecido de esos países y se convirtieron en economías financieras rentistas", agregó el pensador inglés."Históricamente la industrialización se vincula con el mejoramiento de las condiciones de vida de las personas que trabajan, pero esta cuestión en China o en la India no se registra y todavía la distribución de ingreso es muy inequitativa", consideró Harvey, como señaló en su último libro "El enigma del capital y la crisis del capitalismo".Pero la incertidumbre sobre el futuro inmediato y la suerte del capitalismo global son para el cientista casi una condición del modelo con el que convivió durante sus sucesivas crisis, pero en esta ocasión advierte que "por debajo de todo esto hay una crisis de acumulación de capital, en sus fundamentos"."El capitalismo -explica- siempre tiene que crecer para sobrevivir, y la gran pregunta de los últimos 30 años es dónde puede crecer el capital. Hoy a pesar de que China entró en el sistema, tiene serias dificultades el capital para encontrar lugares donde expandirse".La consecuencia es "que el capitalismo creó estados ficticios, y empezó a invertir en renta, y se ha vuelto crecientemente especulativo"."En este momento el tema tiene que ver con la expansión de la acumulación de tierras y recursos naturales. Pero eso no produce nada, es como una propiedad, pero si crea especulación con los precios que están creciendo como una burbuja y genera una crisis de oportunidades reales para que haya verdadero crecimiento, en lugar de hacer juegos con el dinero", sentenció.En este panorama de crisis y consecuencias, la región se enfrenta a su lucha por lograr una industrialización que la acerque a una calidad de vida de los países desarrollados."Uno de los problemas del tipo de modelo agrario es que es de capital intensivo. Las plantaciones de soja no emplean mucha gente y el gran problema en el mundo e incluido Estados Unidos es la falta de trabajo. Lo que debe hacer todo el mundo es buscar empleos útiles", desarrolló.Agregó, en ese sentido, que "algún movimiento entre un tipo de modelo agrícola intensivo hacia un modelo agrícola con mayor utilización de mano de obra está presente, y puede ser beneficioso también bajo el punto de vista social y ambiental".El panorama resulta complejo, tal como describió en uno de sus últimos escritos, y que frente a esto los "movimientos de indignados en España y Grecia, los impulsos revolucionarios en América Latina, los movimientos campesinos en Asia, están empezando a adivinar que tras la gran estafa de un capitalismo depredador y salvaje se ha desatado sobre el mundo destellos distintos de esperanza y luz".

http://www.telam.com.ar/nota/1551/