terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Bispo Emérito de Limoeiro D. Manuel Edmilson da Cruz recusa homenagem no Senado Federal


Dom Manuel Edmilson da Cruz, bispo emérito de Limoeiro do Norte, recusou nesta terça-feira (21) receber uma comenda do Senado Federal.
Ele afirmou que tomou a atitude para protestar contra o aumento salarial de 61,8% aprovado pelos parlamentares em causa própria.
Se tivesse aceito a homenage Dom Manuel receberia a comenda dos Direitos Humanos Dom Helder Câmara.
A recusa do bispo foi feita em um discurso no plenário do próprio Senado.
Ele criticou os parlamentares por aprovar o aumento, deste montante, para o próprio salário.
Ele destacou que o aumento dado aos parlamentares deveria ter, como base, o reajuste que será concedido ao salário mínimo; cerca de 6%.


Fonte: verdesmares.globo.com

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Governador pretende federalizar URCA e UVA


O Governador Cid Gomes em entrevista ontem (19) ao programa Questão Aberta da TV Diário afirmou que já teve conversas preliminares como Ministro de Educação Fernando Haddad com intuito de resolver a questão do ensino superior do Ceará. Para o governador, as IES estaduais atendem aos reclames regionais por educação superior historicamente não atendido pela União. Todavia, Cid acredita que o governo Lula tem procurado corrigir isso e, nada mais justo, que assumir as universidades regionais URCA e UVA integrando-os ao programa de expansão do ensino superior (REUNI). A UECE, segundo o governador, seria mantida como única universidade estadual direcionada as demandas científicas e tecnológicas do Ceará. Apesar de declarar que respeita a autonomia da universidade, nada mencionou sobre a autonomia financeira e de contratação de pessoal.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Protesto de alunos acaba com parte do teto do restaurante da UECE desabando

TVJANGADEIROONLINE - Parte do telhado da entrada do Restaurante Universitário (R.U) do Campus do Itaperi, da Universidade Estadual do Ceará (Uece), caiu na manhã desta quarta-feira (1º). Dois estudantes ficaram feridos pelas telhas e foram levados para o Frotinha da Parangaba. Através da assessoria de imprensa, a Uece amenizou o acidente como fruto do protesto dos estudantes e adiantou que vai ser feita uma perícia para investigar o caso.

O acidente aconteceu depois das 11 horas, durante uma mobilização dos estudantes, que pedia justamente a reforma do restaurante e a compra de novos bebedouros.

Por volta das 10 horas, antes do acidente acontecer, os estudantes haviam entregado um abaixo-assinado ao reitor da Uece, Assis Araripe. Eles reclamavam do atraso na entrega de obras fundamentais para a UECE, como o novo Restaurante Universitário, o Hospital Veterinário e o Centro Poliesportivo. O reitor teria pedido paciência e disse que não tinha como acelerar o processo.

Os estudantes revolveram, então, discutir o resultado do encontro e protestar dentro do antigo R.U. O telhado caiu na área onde os estudantes fazem fila para entrar no restaurante, que já estava em funcionamento para o almoço.

Bruno Firmeza e Jéssica Gadelha, ambos alunos do curso de Nutrição, foram atingidos pelas telhas de amianto. O aluno sofreu um corte profundo na cabeça e foi socorrido para o Frotinha da Parangaba, sendo liberado em seguida. Enquanto isso, a estudante recebeu um corte no pescoço.

Segundo a assessoria de imprensa da Uece, a área do acidente foi interditada e uma perícia deve investigar o caso. Já sobre o novo restaurante, a universidade informa que a estrutura está quase concluída, mas ainda falta licitação para a compra dos equipamentos.

A estudante de Enfermagem, Ana Karoline, disse ao Jangadeiro Online que, há muito tempo, os estudantes alertam para as péssimas condições do local. Depois do acidente, o almoço continuou a ser servido.
http://jangadeiroonline.com.br/fortaleza/teto-de-restaurante-universitario-cai-sobre-dois-estudantes-da-uece-107595/#cf6_field_3

Educadora e ex-aluna da FAFIDAM é premiada pelo Congresso Nacional


Exemplo de perseverança e tenacidade na luta contra a homofobia e pelo direito à diversidade sexual a pedagoga, doutoranda, travesti, pioneira e ex-aluna da Fafidam, Luma Andrade foi agraciada em Brasília com o Prêmio Educando pela Diversidade Sexual, na semana passada. Luma participou ainda de discussões sobre direitos dos homossexuais, na audiência o "Bullying Homofóbico nas Escolas" e no Senado Federal. Em tempos de sintomáticas agressões contra homossexuais, a professora de Russas e presidente da Associação Russana da Diversidade Humana tem trabalho consistente e considerado referencial para o País.

Na semana passada, a Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou projeto de lei da Câmara, que autoriza a mudança de nome de pessoas transexuais sem vínculo com cirurgia. É o caso de Luma Andrade, a primeira no Ceará a conseguir na Justiça a mudança do nome. Um dia antes de acompanhar a audiência legislativa, a educadora participou do seminário "Escola sem homofobia". O evento foi um pedido da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais (ABGLT).

Luma aponta a deficiência no ensino aos jovens e defende a capacitação dos professores nas escolas, para lidarem com questões como a tolerância sobre os direitos sexuais, um trabalho que não se resuma a acusações e punições, mas o entendimento de que tanto professor quanto aluno são sujeitos culturais.

"Até mesmo o professor com instrução está influenciado pela bagagem cultural de antes de se capacitar como transmissor de conhecimento", afirma a educadora cearense.

Parabéns a educadora. Ela conseguiu fazer a diferença.

Veja reportagem no DN em http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=893844